
Ó minha amada
que olhos os teus
sào cais noturnos
cheios de adeus
sào docas mansas
trilhando luzes
que brilham longe
longe nos breus...
O minha amada
Que olhos os teus
Quanto misterio
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufragios
Nos olhos teus…
Ó minha amada
Que olhos os teus
Se Deus houvera
Fizera-os Deus
Pois nào os fizera
Quem nào soubera
Que há muitas eras
Nos olhos teus.
Ah, minha amada
De olhos ateus
Cria a esperanca
Nos olhos meus
De verem um dia
O olhar mendigo
Da poesia
Nos olhos teus.
Vinicius de Moraes.
Preciosa, yo le pondré la música...
ResponderEliminarBesossss...!!!
Helena.
Creo que ya tiene música. Besos chicos, que estais de un romántico que voy al kiosco a comprarme la revista Orgasmo.
ResponderEliminarO poeta vive de amor e de amar e tráz sempre nos olhos e na alma a delicadeza absoluta de um belo poema como este...
ResponderEliminarBeijo e obrigada pela surpresa!!!